“Entreguemos nossa vontade ao Pai, assim como Jesus na cruz entregou-se por amor a nós, submetendo-se à vontade do Pai, com amor, pois a vontade do Pai é a vontade do Filho. E nós somos chamados a essa comunhão de vontade, de forma que a vontade de Deus não seja estranha ou desconhecida para mim”.
Como disse o Papa Bento XVI em sua encíclica “Deus é Amor”: “A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no fato de que esta comunhão de vontade cresce em comunhão de pensamento e de sentimento e, assim, o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais: a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha que me impõe de fora os mandamentos, mas é a minha própria vontade, baseada na experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo de quanto o seja eu próprio. Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se a nossa alegria (cf. Sal 73/72, 23-28).”
Diante de cada acontecimento do nosso dia, de cada ato que realizamos, desde as ações mais simples, somos chamados por Jesus a buscar compreendê-Lo, a perceber Sua Santa Vontade e aprender com Ele; somos convidados a aumentar o espaço do nosso coração para que Ele faça a sua morada em nós. A Palavra de Deus nos exorta a não sufocar o Espírito Santo com o pecado, mas permitir que o Espírito Santo sopre em nós, e rezarmos com gratidão ao Pai como Jesus nos ensinou: “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”.