“…Que em cada cidade ou aldeia haja pelo menos um exemplar destes escritos, para que sejam praticadas as Horas do Relógio da Paixão”.

Este é o desejo de Jesus comunicado à serva de Deus Luísa Piccarreta a respeito do livro As 24 Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este desejo de Jesus traduz a importância da reflexão e prática destas Horas.  Disse Jesus à Luísa: “Minha filha, agrada-Me tanto quem vai meditando sempre na Minha Paixão, a sente e compadece de Mim, que Me sinto recompensado por tudo aquilo que sofri durante a Minha Paixão.”

Da cidade de Nápoles, na Itália, onde foi publicado pela primeira vez, em 1915, o livro chega à pequena cidade de Pemba, ao norte de Moçambique, na África, onde padre Latifo Fonseca e sua paróquia tem respondido a este anseio do Coração de Jesus… um século depois!

Quando esteve na Associação do Senhor Jesus em novembro passado, padre Fonseca, da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, teve contato pela primeira vez com o livro As 24 Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sem hesitar, decidiu levar para a sua diocese vários exemplares. No dia 08 de março passado, quando eram celebrados quatro anos de seu sacerdócio, padre Fonseca propôs aos seus paroquianos que juntos iniciassem a meditação das Horas da Paixão. Propiciada pelo período da quaresma, a comunidade aceitou o convite e juntos estão fazendo as meditações e reflexões contidas no livro.

Aliás, este não é um simples livro. Nele estão contidas as palavras e atos do próprio Jesus; nas meditações é possível mergulhar na intimidade de Cristo; reviver e reparar com Ele, em cada momento de Sua Paixão interior.

Como vemos, a Divina Vontade fez com que os escritos de Luísa Piccarreta atravessassem fronteiras e se espalhassem pelo mundo ao longo dos anos.

Por isso, assim como em Pemba, muitas comunidades têm feito o mesmo. E aqui não poderia ser diferente: um grupo de funcionários da Associação do Senhor Jesus também está experimentando as maravilhas destas meditações ao participarem do grupo formado exclusivamente para esta finalidade; um verdadeiro chamado à unidade com Cristo.

Nas palavras de Santo Aníbal Maria di Francia, revisor eclesiástico dos escritos de Luísa:  “Quem lê estes escritos não pode deixar de ficar apaixonado pela Vontade de Deus, de sentir novos e generosos impulsos, e um compromisso divino em transformar-se totalmente na Divina Vontade”.

Em uma de suas cartas a Luísa Piccarreta, o então padre Aníbal, demonstra que tomava cada vez mais consciência da necessidade de fazer com que o mundo conhecesse tudo quanto Nosso Senhor tinha feito Luísa escrever:“…tudo estará pronto para o futuro; quem sabe de quem é que Nosso Senhor se quer servir.  Não sei se se dá conta de como aparece bem delineado o plano do Céu ao serem aprovados estes escritos. Quem pode colocar barreiras ao Querer Divino?.

Nem a distância, nem as circunstâncias, nem o tempo! (“Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.”) 2 Pedro 3, 8

Não temos dúvida do quanto os escritos de Luísa Picarreta se espalharão ainda mais! Tudo para que seja conhecido o grande desejo do Coração de Jesus: que a humanidade viva na Sua Divina Vontade.

«Aderindo a Cristo, podemos tornar-nos um só espírito com Ele e assim cumprir a sua vontade; desse modo, ela será feita na terra como no céu» (CIC § 2825).

Com disposição, façamos a experiência!