E ao comando da voz de Jesus, Lázaro ressuscitou! Aquele que já estava morto há quatro dias tornou à vida: levantou, desatou-se das amarras e viveu, saudável, como se nunca tivesse morrido!

A passagem bíblica de Lázaro nos mostra com quanto amor Jesus ressuscitou aquele que Ele tanto amava. Tal amor tinha Jesus também por Maria e Marta, irmãs de Lázaro, que correram ao encontro do Mestre para contar-lhe o triste acontecimento da morte de seu irmão. Jesus já sabia. Nos diz as Escrituras que Jesus, mesmo tendo recebido a notícia da enfermidade de Lázaro, ainda assim, demorou dois dias para se pôr a caminho de Betânia. Jesus amava aquela família, mas a demora teve “por finalidade a glória de Deus” (Jo 11, 4) Contudo, houve quem, mesmo tendo visto Lázaro de pé, não acreditou em Jesus.

Para onde está voltado o nosso olhar? Para o Céu ou para a terra? Se mantivermos os nossos olhos fixos no Cristo, por graça, seremos capazes de, diante dos acontecimentos da terra, crermos nas “coisas do alto”. E, quem seríamos nós em meio àqueles que presenciaram o milagre: iríamos crer ou duvidar? Disseram Marta e Maria: “Eu creio, Senhor!”. Precisamos crer em Deus para sermos capazes de ver o bem para além dos acontecimentos.

O fato é que também nós temos que ouvir a voz de comando de Jesus que nos chama: “Vem para fora! Deixai as amarras e vem para fora!”. Ele nos quer livres! Mas há muitas coisas nesta vida que nos atam e nos impossibilitam de, como Lázaro, sairmos da condição de mortos e abraçarmos a vida nova: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias da tua vida passada” (CIC 1691). E assim fomos nós constituídos! Para vivermos unidos a Deus. Longe d´Ele, de Sua vontade, tudo é miséria.

Diante disso, digamos: “Senhor, aqueles que tu amas estão enfermos”. Assim estamos todos nós e precisamos de cura.

Comecemos assim este ano, pedindo a Deus que sejamos conquistados pela voz do Cristo que nos chama a sairmos do sepulcro, a deixarmos as amarras da nossa própria vontade e estejamos abertos completamente à vontade de Deus. Assim, também nos dirá Jesus como disse às irmãs que creram: “Não te disse eu: Se creres, verás a glória de Deus?  Tirai, pois, a pedra”.  

 

Eliane Donaire
Departamento da Divina Vontade | Associação do Senhor Jesus

 

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