Acesse: Apelo maternal da Rainha do Céu
Acesse: Oração à Rainha Celestial para cada dia do mês de maio

A alma para sua Mãe Celestial:

Minha Doce Mãe, sinto que a Senhora roubou meu coração; e corro para minha Mãe, que tem o meu coração no seu, como sinal do meu amor, e no lugar do meu coração, deseja colocar a Divina Vontade como penhor de seu amor de Mãe. Portanto, venho em seus braços, para que, como sua filha, prepare-me, dê-me suas lições e faça o que quiser comigo. Portanto, peço que nunca deixe sua filha sozinha, mas mantenha-me sempre, sempre junto da Senhora.

Lição da Rainha do Céu:

Minha querida filha, oh! como desejo mantê-la sempre junto comigo! Gostaria de ser sua palpitação, sua respiração, as obras das suas mãos, o passo dos seus pés, para fazê-la sentir, por meio de mim, como a Divina Vontade operava em mim. Gostaria de derramar em você Essa Vida! Oh! como é doce, amável, encantadora e fascinante! Como ficaria duplamente feliz se estivesse, minha filha, sob o comando total do Fiat Divino, que formou toda a minha fortuna, a minha felicidade, a minha glória.

Agora, preste atenção em mim e ouça sua Mãe, que quer compartilhar sua fortuna com você.

Continuei a minha vida no Templo, mas o Céu não estava fechado para mim. Eu podia ir lá quantas vezes queria. Eu tinha passagem livre para ascender e descer. No Céu, tinha minha Família Divina, e ansiava e suspirava por permanecer com Eles. A própria Divindade, esperavam-me com tanto amor, para conversar comigo, para Se alegrar e me tornar mais feliz, mais bela, mais querida aos seus olhos. Além disso, não me criaram para me manter à distância, não, não. Eles queriam estimar-me como filha. Queriam me ouvir, ouvir como minhas palavras, animadas pelo Fiat, tinham a Potência de realizar a paz entre Deus e as criaturas. Adoravam ser conquistados pela pequena filha e ouvi-la repetir: “Desça, desça o Verbo sobre a terra!“

Posso dizer que a própria Divindade me chamava, e eu corria, voava para o meio Deles. Minha presença, nunca havendo feito a vontade humana, retribuía-Lhes o amor e a glória, pela grande obra de toda a Criação, e, por isso, me confiaram o segredo da história do gênero humano; e eu rezei e rezei para que a paz ocorresse entre Deus e o homem. 

Agora, minha filha, você deve saber que foi só a vontade humana que fechou o Céu; e, portanto, não lhe era dado de penetrar nessas Regiões Celestiais, nem ter trocas familiares com o Criador. Em vez disso, a vontade humana lançou a criatura longe d’Esse que a criou. Como o homem se subtraiu à Divina Vontade, tornou-se temerário, tímido e perdeu o domínio sobre si mesmo e sobre toda a criação. Todos os elementos, porque dominados pelo Fiat, permaneceram superiores a ele e podiam fazer-lhe mal. O homem tinha medo de tudo, e lhe parece pouco, minha filha, que aquele que foi criado rei, governante de tudo, foi tão longe a ponto de ter medo d’Aquele que o criou? Isso é estranho, minha filha, e direi, quase contra a natureza, que um filho tenha medo de seu Pai; enquanto o natural é que, quando se gera, gere-se junto amor e confiança entre pai e filho; e isso pode ser chamado de herança primitiva do filho, e o primeiro direito do pai. Assim, Adão, ao fazer a sua vontade, perdeu a herança de seu Pai; perdeu o seu Reino; e se tornou o objeto de riso de todas as coisas criadas.

Minha filha, ouça a sua Mãe e considere com atenção o grande mal da vontade humana. Ela tira os olhos da alma e a torna cega de tal maneira que tudo é escuridão e medo para a pobre criatura. Portanto, coloque sua mão sobre seu coração e jure à sua Mãe que prefere morrer, do que fazer sua própria vontade. Eu, ao não fazer nunca minha vontade, não tinha medo do meu Criador; e como poderia ter medo se Ele me amava tanto? Seu Reino se estendia tanto em mim que, com os meus atos, eu ia formando o dia pleno para fazer surgir o novo Sol do Verbo Eterno sobre a terra. E, como via que o dia estava se formando, aumentava minhas súplicas para obter o desejado dia da paz entre Céu e terra. Agora, amanhã esperarei por você para narrar-lhe outra surpresa da minha vida na terra.

A Alma:
Minha Mãe Soberana, quão doces são suas lições! Oh! como me fazem entender o grande mal da minha vontade humana! Quantas vezes também sentia em mim medo, timidez e distância do meu Criador. Foi minha vontade humana que reinou em mim, não a Divina! Portanto, sentia seus tristes efeitos. E assim, se me ama como sua filha, pegue meu coração em suas mãos e coloque fora de mim o medo e a timidez que me impedem o voo para o meu Criador; e, em seu lugar, coloque aquele Fiat, que a Senhora tanto ama e quer que reine na minha alma.

Pequena flor:
Hoje, para me honrar, colocará nas minhas mãos tudo o que sentir de perturbações, de medo e de desconfiança, para que eu o converta em Vontade de Deus, dizendo-me três vezes: “Minha Mãe, faça a Divina Vontade reinar em minha alma.”

Jaculatória:
Minha Mãe, Minha Confiança, forme o dia da Vontade Divina em minha alma.